murinhodolencinho

Coloquei uma meia na janela! Conclusão: Que merda! Roubaram a meia!

E foi mais ou menos assim, eu estava de branco. Quer dizer, não estava todo de branco. Não passo os reveillons todo de branco. Acho que é porque freqüentei muito hospital quando era pequeno e não gosto de nada que me lembre muito locais hospitalares. Mas sei que estava em Petrópolis e não foi uma virada de ano num baile no Quitandinha, e sim na sossegada casa dos Werdt. E logo depois o ano passou. Não foi num piscar de olhos, mas foi no caso de três ou quatro piscadelas. Mas valeu! Ah se valeu!
Foi um ano que começou com o ninar da Nina, a vinda do Davi, e chega ao fim com o beijo da Luísa e a anunciação de um novo Louzada no mundo. Foi o ano que vi os bons shows do LCD, Gotan Project e Lee Perry, e não vi os bons shows do Police, da Bjork e do Zion Train. Foi o ano de menos festas no IFCS e mais na Uni-Rio. Foi o ano em que, vejam vocês, o Bob resolveu juntar os trapos com a Laura. Foi o ano em que todo mundo viu o Erick na Tropa de Elite. E antes de chegar aos cinemas! Ano de Salles no Forfun e lona cultural em Jacarepaguá! Foi ano de discussões e resoluções. Foi ano de descobertas e reflexões. Foi o primeiro ano formado. Foi ano de bebedeiras homéricas. E ressacas idens!
Foi o ano em que assisti Os Mutantes, o Chico Buarque, o Gilberto Gil, e o Nação Zumbi com seu "Fome de Tudo". Foi o ano que dormi no Circo Voador para dar gás na passagem do Chico Buarque, na Bienal Favela Festa e na MoLA. Foi o ano em que me apaixonei pelo show dos Móveis Coloniais de Acaju. Foi o ano em que toquei muito. Só não toquei o Escracho do Regaço. Mas pro início do ano prometemos uma edição.
Foi o ano em que o Juninho saiu da Taquara e foi pra Manaus. Que o Louzada saiu do Jardim Botânico e foi pra Santa Teresa. E encerra com o Tiago Arantes indo para Bahia! Foi o ano em que bebi cinco litros de cachaça com um seresteiro em Paraty. Voltei a Belo Horizonte quatro anos depois de ser preso por lá. E o Shilon me convenceu a ir até o local onde foi o acontecido. E não aconteceu nada! Foi o ano em que discotequei em Silva Jardim, no Festival Eletrorgânico! E ainda toquei com o ELEPÊ! Ano em que tive uma caganeira em Piraí! Ano de reggae com pimenta! Foi o ano em que Os Escrachados do Teatro se apresentaram de novo. Foi o ano em que o Loscar pediu licença do Sozalesdub para buscar crescimento pessoal e paz na alma. Foi o ano em que o Quizomba, bloco do Circo Voador, reuniu uma multidão inacreditável no carnaval. Foi o ano em que conheci Aldeia Velha!
Foi o ano em que fui beijado por uma rainha numa esquina da Gávea! E enquanto digito ainda sinto o cheiro dela saindo pelo meu corpo. Foi o ano em que se comemorou dez anos do Caldo Verde na Taquara! Foi o ano em que nasceram novas amizades! Ano de saudades! Ano de esperanças! Ano que tive notícias de Clarice, de Rodrigo Nunes! Ano de alegrias! Ano de gibis maravilhosos! Ano louco! Ano rápido! Quer saber? Realmente, valeu muito a pena! Por isso, que venha 2008. Mas por enquanto, eu vou tomar a saideira! Vejo vocês!

Hoje discoteco nos intervalos das apresentações das bandas Quizomba e Anjos da Lua. O Quizomba é formado por alunos da oficina do mesmo nome que acontece no Circo Voador, e inclusive é o local onde o show acontecerá! Além do Circo, o grupo fez apresentações para platéias cheias no Teatro Odisséia e é um destaque do carnaval carioca, quando desfila com sua bateria completa, geralmente na terça de carnaval!
Anjos da Lua é um dos grupos de samba mais atuante do momento! Há tempos suas apresentações fazem o público suar a camisa no Clube Democráticos, na Lapa.
A noite ainda tem conta com uma roda de samba nos jardins promovida por Simone Lial e o grupo Ponto Sem Nó!
Tudo e mais um pouco a partir das 22h. Qualquer parada consulta o http://www.circovoador.com.br/
Eu e o ziriguidum esperamos você lá!

Labels: Anjos Lua, Circo Voador, Democráticos, Lencinho, Ponto Sem Nó, Quizomba, Simone Lial

O ator Kiefer Shuterland, do seriado sucesso 24 horas, foi condenado a 48 horas de prisão por dirigir embriagado. Pela lógica do programa, a série então acaba de perder duas temporadas!

Lembram desse filme dos anos 80 em que um grupo de nerds se vingavam dos atletas da turma com armadilhas típicas que seriam retomadas no final da década (de 80) em filmes como Esqueceram de mim?
Pois é, a indústria de quadrinhos da década de 2000 dos grandes panteões editoriais como a DC e a Marvel Comics parece que resolveram sacudir suas tramas e seu quadros de escritores e desenhistas e chega a segunda metade da década com produtos capazes de arrepiar até o topete do TinTin. Se você não sabe do que estou falando, ou não leu o que eu li ou não bebeu o que eu bebi, fique ligado em duas sagas, uma da DC, e outra da Marvel, que me fizeram babar ( o que deu um baita prejuízo, diga-se de passagem, nas edições, que rasgaram ou ficaram enrugadas):
- Os Sete Soldados da Vitória: Conhece Grant Morrison? Se não, lamento! Um louco que tranformou o Homem-Animal da DC num personagem de primeiro escalão e fez arcos revolucionários na Liga da Justiça América da DC e nos X-Men da Marvel (o arco "E de Extinção" recentemente encadernado pela Panini Comics) merece toda atenção. Ainda mais quando ele mergulha no lada mais fundo da DC Comics, resgata personagens do terceiro escalão da editora e costura todos eles numa das maiores sagas de 2007 e da era moderna dos quadrinhos? O que lá no exterior saiu a parte em vários gibis distintos, aqui foi diretamente lançado em oito edições mensais em ordem cronológica. Para ler, reler e reler e reler...
- Guerra Civil - E se a Marvel Comics resolvesse dizer para os leitores que nem tudo é preto e branco e que heróis podem discordar entre si e cair no pau por causa disso? Esse é o mote de uma das séries mais bem feitas pela Marvel Comics. Todas as tramas interligadas e um clima de paranóia capaz até de desbaratinar todos os homens do presidente! Resultado disso ( e das sequências disso) são histórias que vem colocando constantemente a concorrência em segundo lugar.