Friday, September 23, 2005

 

Sobre cervejadas e películas!

Dando um tempo de escândalos, baixarias e bafafás, decidi esfriar a cabeça e me divertir na 7ª edição da Comunicação Bier Fest, onde nem sempre acontecem escândalos, baixarias e bafafás. Só às vezes e de maneira discreta. Após me divertir discotecando no início da festa, notei que as chopadas são típicas festas onde:
- Os DJs sempre dizem que tocam o melhor de algum ritmo. Mas alguém que diz tocar o melhor tem que no mínimo conhecer todas as músicas do gênero já produzidas. Será que eles conhecem? Conversei com alguns, depois de terem se apresentados. A maioria diz que não gosta do que toca, mas toca porque é o que a galera quer. Então quem me explica isso. O DJ diz que toca o melhor de um ritmo que ele não gosta, mas como ele não gosta como ele classifica de “o melhor”? Ele toca realmente o melhor? Ou ele não gosta do que considera o melhor? Xiiiiiiii...
- Deve haver uma fábrica de roupas femininas para se ir a uma chopada. Só isso explica porque 85% se vestem da mesma maneira. Algumas abusam do decote no seio e por isso tem de se conter mais ao dançar. Do contrário, o decote vira expositor completo da obra.
- No início da festa o banheiro masculino tem duas privadas. No final, tem umas oito. É que a essa altura vira privada a pia, a parede, o basculante e um buraco feito originalmente para ver o que tinha do outro lado. No banheiro feminino, fui impedido de apurar.
- Os amantes a moda antiga ainda são os mais queridos. Principalmente àqueles que são tão à moda antiga que ainda puxam o cabelo das mulheres como forma de demonstrar o seu bem-querer.
- Na primeira hora, a cerveja está gelada. Na segunda, ela está fresca. Na terceira, você está bêbado e o que vier para o copo é lucro.
Bancando o velho, arrumei um jeito na coluna que me deixaram durante três dias em total repouso a mercê do gosto dos meus amigos para assistir os DVDs que os mesmos forneceram. Destaco:
- A vida e morte de Peter Sellers- Apesar de ser um telefilme produzido pela HBO, esta obra surpreende pela atuação de Geoffrey Rush, que revive um Peter Sellers genial e ao mesmo tempo angustiado e doentio. Charlize Theron está de tirar o fôlego e o resto do elenco, assim como a narrativa, brindam o público com inteligência.
- Quase dois irmãos – O filme escrito e dirigido por Lúcia Murat mostra as faces diferentes das vidas de Miguel, branco, preso político e senador, respectivamente, e Jorginho, negro, preso por crimes comuns, e chefe do tráfico.
- Team America – Do criador de South Park, Trey Parker, uma bela sátira, interpretada por bonecos manipulados por títeres, a esses tempos em que Bush Filho força uma barra de protetor do mundo.
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